quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Reflexão!


Na imensidão deste mundo cibernético coloco um fragmente de uma das mais belas poesias brasileiras. Gostaria de entender a essência do pensamento do autor, portanto, seu comentário é muito importante, participe!!!!

Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
E na cratera condenada
Eu me calei
Se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
E calado vai ficando
Só fala quando eu mandar...
(Zé Ramalho)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Socialização


A revista Profissão Mestre nº 136 de janeiro de 2011, publicou uma entrevista com a psicóloga Rosely Sayão muito interessante. Entre perguntas e respostas destaquei duas que me fizeram refletir e amenizar algumas dúvidas que tinha, acerca da relação escola, aluno e família. Vou transcrevê-las e gostaria de saber a opinião dos meus e minhas colegas.
1 - Profissão Mestre: É comum as instituições de ensino e os professores reclamarem da falta de acompanhamento escolar pelos pais.O que os pais devem fazer?Eles têm que sentar com os filhos e acompanhar o dever escolar?

Rosely: Na minha opinião não têm. Porque e se os pais forem analfabetos, como faz? E se os pais forem alfabetizados, mas forem analfabetos funcionais? E se os pais forem muito bravos e quando a criança erra dão uma surra? Então, se o trabalho é em relação ao conhecimento é na escola que agente deve fazer. Lição de casa é uma invenção dos Estados Unidos, na época em que as escolas eram distantes das residências, muitas na zona rural, então funcionavam dois dias por semana. Nos outros três dias, os professores passavam lição para fazer em casa, porque era para todo dia se relacionar com o conhecimento. A escola mudou, as crianças vão todos os dias para a escola e agente continua dando lição de casa sem saber ao certo o porquê. A lição de casa pode ter um papel importante, mas desde que tenha começo, meio e fim na escola, não dependendo dos pais.

2 - Profissão Mestre: Então, a participação dos pais, na sua opinião, não precisa ser neste sentido de acompanhar o dever de casa?

Rosely: Não é que não precisa. A gente tem que considerar que todas as crianças têm que ter a mesma oportunidade de aprendizagem. Se a gente coloca na dependência dos pais, a gente está fazendo diferença entre as crianças.Porque a criança que não tem a sorte de nascer numa família que gosta de acompanhar a lição de casa, como faz? Não aprende bem? Este é um princípio da educação democrática.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reflexão


(...)um País que crianças elimina,
que não ouve o clamor dos
esquecidos, onde nunca os humildes
 são ouvidos (...)
um país (...) que esconde a cicatriz de um povo
de bem que  vive mal... Pode ser o país
do carnaval, mas não é com certeza o meu
 país (...)” (Meu País – Flávio José)

Educação Fiscal para efetivação da cidadania

O Programa Nacional de Educação Fiscal - PNEF visa provocar mudanças culturais na relação entre o Estado e o cidadão e, ao mesmo tempo, busca contribuir para uma sociedade comprometida com as garantias constitucionais do indivíduo.

Princípios fundamentais do PNEF

“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos” (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – 1789)
“A sociedade tem o direito de pedir a qualquer funcionário público a prestação de contas de sua administração” (Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – 1789)
“Cidadania, Soberania, Dignidade da Pessoa Humana, Pluralismo político, Valores sociais do trabalhador e da livre iniciativa” (Constituição Federal do Brasil – 1988)
“Construir uma sociedade livre, justa e solidária; Garantir o desenvolvimento nacional; Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais” (Constituição Federal do Brasil – 1988)
“Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de discriminação” (Constituição Federal do Brasil – 1988)

A Educação Fiscal fundamenta-se na conscientização da sociedade sobre a estrutura e funcionamento da administração pública, a função socioeconômica dos tributos, a aplicação dos recursos públicos, as estratégias e os meios para o exercício do controle social democrático.

Por que Educação Fiscal nas Escolas de Educação Básica? A escola é um espaço de construção de conhecimento e reflexão crítica sobre a realidade da comunidade em que está inserida.
A escola proporciona situações de aprendizagem que possibilitam a participação do educando no processo de construção da cidadania e de consciência de seus direitos e deveres como cidadão.
As atividades curriculares da escola visam à participação política e social do aluno e o compromisso educativo com a construção da cidadania, objetivo primeiro da Educação Básica.
São temas transversais do currículo da educação básica: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Orientação Sexual e Trabalho e Consumo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Educação Financeira e qualidade de vida.


A educação financeira de um povo é indissociável ao seu desenvolvimento econômico e social. Nessa perspectiva a introdução de uma cultura financeira para crianças e adolescentes passa, necessariamente pelos sistemas de ensino com o objetivo de ampliar a compreensão do cidadão, para que seja capaz de fazer escolhas conscientes quanto à administração de seus recursos.
Educação Financeira nas escolas se apresenta como uma estratégia fundamental para ajudar as pessoas a enfrentar seus desafios cotidianos e a realizar seus sonhos individuais e coletivos. Discentes e docentes financeiramente educados podem constituir-se em indivíduos crescentemente autônomos em relação a suas finanças e menos suscetíveis a dívidas descontroladas, fraudes e situações comprometedoras que prejudiquem não só sua própria qualidade de vida como a de outras pessoas. Ela tem um papel fundamental ao desenvolver competências que permitem consumir, poupar e investir de forma responsável e consciente, propiciando uma base mais segura para o desenvolvimento do país. Tal desenvolvimento retorna para as pessoas sob a forma de serviços mais eficientes e eficazes por parte do Estado, numa relação saudável das partes com o todo.
A entrada da Educação Financeira nas escolas se justifica por diversas razões fartamente apregoadas pelas nações estrangeiras que já acumulam experiência na área, dentre as quais se destacam os benefícios de se conhecer o universo financeiro e, utilizando-se desses conhecimentos, tomar decisões financeiras adequadas, que fortaleçam o comando autônomo da própria vida e, por extensão, do âmbito familiar e comunitário. A consciência dos estreitos laços entre o plano individual e o social, assim como do impacto de decisões tomadas no presente sobre os sonhos de futuro, foi, desde a década de 90, grandemente amplificada pela Ecologia, e hoje transborda para outras áreas, indicando que é preciso agir conjuntamente para ampliar as chances de que todos colham benefícios maiores e melhores no futuro.
O individuo que sabe lidar de maneira saudável com seu dinheiro tem grandes possibilidades de estruturar uma vida equilibrada e prospera.
(Projeto para Implantação da Educação Financeira nas Escolas da Rede Estadual de Ensino do Tocantins - 2010)